Jeito Rebelde 2: Capítulo 08


Se Sente Melhor?
CENA I
Rochi foi para o quarto chorando.
(Any) [abraçando-a] Não chora, Rochi! Calma...
(Rochi) Eu não queria que fosse assim, Any.
(Any) Quer dizer que acabou?
(Rochi) Acabou... E da pior maneira!
Rochi chorava sem parar.
(Any) Eu vou buscar um copo d'água pra você.

CENA II
Lua e Arthur estavam vivendo um amor que não parecia ter fim.
(Lua) Eu te amo!
(Arthur) Eu também te amo muito, meu amor...
Eles trocaram muitas carícias. No fim, eles se beijaram e ficaram abraçados na cama.
(Lua) Foi lindo!
(Arthur) Você gostou?
(Lua) Muito! Obrigada por ter me tratado bem...
(Arthur) Você merece! Você é linda, tem os olhos lindos, uma personalidade encantadora e é a dona do meu coração.
(Lua) Eu te quero pra sempre!
(Arthur) Se depender de mim, vamos viver juntos eternamente!
Eles se beijaram e acabaram pegando no sono.

CENA III
Euge chegou desesperada na lanchonete perto da universidade. Peter estava sentado em uma mesa, sozinho.
(Euge) Peter! 
(Peter) [se levantando] Até que fim que você chegou!
Ela o abraça e os dois se sentam.
(Euge) O que foi que aconteceu? Você me deixou nervosa.
(Peter) Eu... Eu bati na minha mãe!
(Euge) Como assim você bateu na sua mãe?! Você tá louco?
(Peter) Mas não foi por querer, eu não estava em mim...
(Euge) De novo esta história... Peter, você tem que se tratar!
(Peter) É mais forte que eu.
(Euge) E como sua mãe tá?
(Peter) Não foi muita coisa. Eu só dei um tapa no rosto dela e a empurrei contra a parede.
(Euge) E por que você fez isso?
(Peter) Ela disse que não aceitava ter um filho usuário de drogas e que era pra eu ir embora de casa. Ela me tirou do sério!
(Euge) Mas você tem que se controlar! Além do mais, o errado é você!
(Peter) E agora? O que eu faço?
(Euge) Vamos na sua casa e você vai se desculpar com ela.
(Peter) Ela não vai me deixar entrar.
(Euge) Claro que vai, eu vou conversar com ela! Vamos!

CENA IV
Depois de dançarem muito, Poncho e May decidiram ir embora da balada.
(Poncho) Gostou do passeio?
(May) Amei! [rsrs]
(Poncho) Dançar é com você mesmo, né?!
(May) Sempre gostei de dançar, desde pequena!
Eles entraram em um táxi.
(May) Quantas horas?
(Poncho) Já vai dar três horas da manhã!
(May) Meu pai não pode nem sonhar que eu tô chegando em casa agora!
(Poncho) Seu pai tá viajando?
(May) Sim, ele chega amanhã à tarde.
(Poncho) Sorte sua.
Poncho levou a namorada até à entrada da casa dela.
(Poncho) O que você vai fazer nesse sábado?
(May) Programa em família...
(Poncho) Então só vou te ver na segunda?
(May) É... Você vai visitar os seus pais no domingo, né?!
(Poncho) Sim! 
Para se despedir, eles se beijaram.
(Poncho) Boa noite!
(May) Boa noite...
Poncho voltou pro táxi e May entrou pra casa. Ela se esforçou para fazer o mínimo de barulho, mas foi surpreendida quando estava indo para o quarto.
(Pai de May) May, é você?!

CENA V
Na casa de Peter, sua mãe ainda estava dormindo quando ele e Euge chegaram.
(Euge) Você tem a chave?
(Peter) Tenho...
(Euge) Vou te acompanhar até lá...
(Peter) Não precisa, minha mãe tá dormindo.
(Euge) Você vai acordá-la e pedir desculpas.
(Peter) Fala sério!
(Euge) Eu tô falando muito sério! Anda!
Peter fez o que Euge mandou.
(Mãe de Peter) [assustada] O que foi, menino?!
(Peter) Calma, mãe... Eu só vim... só vim me desculpar com a senhora.
(Mãe de Peter) Eu também quero me desculpar com você, filho... Peguei um pouco pesado.
(Peter) Sim, mas eu não deveria nem ter levantado a mão pra senhora.
Mãe e filho se abraçaram.
(Mãe de Peter) Vai dormir que já está tarde!
(Peter) Boa noite, mãe! Te amo!
(Mãe de Peter) Boa noite... Eu também te amo muito!
Peter saiu do quarto e apagou a luz. Euge o esperava na sala.
(Euge) Pronto?
(Peter) Pronto!
(Euge) Se sente melhor?
(Peter) Muito!
(Euge) [sorrindo] Muito bom!
(Peter) [ele segura as mãos dela] Euge, você foi incrível comigo! Obrigado.
(Euge) Não foi nada...
(Peter) O Ucker tem muito sorte de ser seu namorado...
Eles ficaram se olhando por um tempo.
(Euge) Eu preciso ir, Peter! Tá tarde...
(Peter) Você não quer dormir aqui? Temos um quarto de hóspedes.
(Euge) Não sei se é uma boa ideia...
(Peter) Daqui a pouco o sol vai nascer e você não vai ter chegado em casa. Fica! É o mínimo que eu poderia fazer pela sua ajuda.
(Euge) Ok! Mas eu vou embora assim que o sol nascer! 
(Peter) Tudo bem! Vou te acompanhar até o seu quarto.
Peter puxou Euge pela mão até o quarto em que ela ia ficar.

CENA VI
Os primeiros raios de sol iluminaram o quarto de Any e Rochi, fazendo com que elas acordassem.
(Any) Bom dia!
(Rochi) [bocejando] Bom dia...
(Any) Se sente melhor?
(Rochi) Um pouco...
A mãe de Rochi bateu na porta e entrou.
(Rochi) Bom dia, mãe!
(Mãe de Rochi) Bom dia, meninas! Rochi, tem visita pra você lá na sala.
(Rochi) Pra mim?! Mas eu tô toda descabelada!
(Mãe de Rochi) [saindo do quarto] Então se arruma logo pra não deixar o garoto esperando.
(Any) Eu ouvi 'o garoto'?
(Rochi) Meu Deus! Será que é ele?
(Any) Com certeza! Corre, amiga!
Rochi se levantou rapidamente e quando estava entrando pro banheiro, parou.
(Any) O que foi? Esqueceu alguma coisa?
(Rochi) Não... Não sei se é justo fazer isso com o Gas...
(Any) Rochi, a vida segue! O Gas terminou com você, ele tem que entender isso!
(Rochi) Não sei...
(Any) Anda logo, Rochi! Ou você prefere que eu mando a visita vim aqui?!
(Rochi) Não precisa! Banho!
Rochi entrou pro banheiro e Any ficou rindo da amiga. Ela começou a arrumar sua cama e o celular, que estava na cômoda, alertou uma mensagem.
(Any) Mensagem? A essa hora?
Any foi até lá e pegou o celular e para sua surpresa a mensagem era de Poncho.

CENA VII
Lua acordou e quando terminou de se espreguiçar, viu que Arthur não estava na cama.
(Lua) Arthur! Arthur, você tá aí?!
Ela foi até o banheiro e ele também não estava lá.
(Lua) O que esse menino tá aprontando...
Lua se vestiu e saiu do quarto. Quando se aproximava da sala, ouviu algumas vozes bem alteradas. As vozes vinha do escritório, e seus donos eram Arthur e seu pai. Lua foi até lá para saber o que estava acontecendo, mas quando chegou perto da porta, percebeu que era uma discussão.
(Pai de Arthur) Arthur, o que eu quero te dizer é que eu acho que ainda não é hora de fazer essas coisas!
(Arthur) E desde quando essas coisas tem hora pra se fazer, pai?!
(Pai de Arthur) É que você tem que tá preparado, filho!
(Arthur) E se eu disser que eu estou preparado?
(Pai de Arthur) Você não tá preparado!
(Arthur) Como o senhor sabe? Quer alguma prova? Pergunte à Lua o que ela achou e você vai ver se estou pronto ou não!
(Pai de Arthur) Eu não disse nesse sentido! Estar pronto é você ter certeza que está fazendo aquilo com todas as certezas possíveis! O momento tem que ser o certo, um local apropriado, tem que ser uma idade responsável e, o mais importante de tudo, a pessoa. 
(Arthur) Eu tenho todas essas certezas! O momento foi o mais romântico, o local não foi tão apropriado, mas estava bem confortável e a Lua é a pessoa ideal pra mim!
(Pai de Arthur) E a idade? Será que você já está preparado para ser responsável? Será que você já está pronto pra assumir as consequências que isso pode gerar?
Continua

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