NOME DO CAPÍTULO: "Decepção"
AUTORES: "Leonardo Bueno" e "Jéssica Ferreira"
NÚMERO DO CAPÍTULO: "12"
CLASSIFICAÇÃO DA NOVELA: "14 Anos"
No capítulo anterior...
"Os jogos começaram, Pedro foi morto brutalmente. Leonardo e Jéssica mataram dois adversários. Os quatro alunos restantes perceberam que o outro time não está para brincadeira."
CLASSIFICAÇÃO DA NOVELA: "14 Anos"
No capítulo anterior...
"Os jogos começaram, Pedro foi morto brutalmente. Leonardo e Jéssica mataram dois adversários. Os quatro alunos restantes perceberam que o outro time não está para brincadeira."
De madrugada...
- Não conseguiu dormir? - pergunta Jéssica para Leonardo.
- Não - responde ele.
- Nem eu...
- Alguém tem que vigiar, não é mesmo? Vai que eles nos acham e nos matam aqui... e, eu ainda acho que não deveríamos ter feito essa fogueira, eles podem nos achar.
- Obrigada.
- Por quê?
- Por ter me salvado daquela menina...
- Não há de quê.
- Obrigada mesmo assim.
Leonardo sorri para Jéssica.
- Desculpa.
- Hã?
- Por não ter sido fiel com você.
- Ah, Léo... Não vamos entrar nesse assunto de novo, né?
- A gente nem conversou sobre isso direito, Jéss.
- Olha, eu me decepcionei - e muito - com você. Não quero mais ficar entrando nesse assunto, sabe? Fui decepcionada, e sabe o que é isso? Nós nos decepcionamos quando depositamos todas as nossas expectativas e esperanças naquele que você ama. Você confia demais, acredita demais, e acaba sofrendo no final. Você conhece uma pessoa que faz seu coração bater mais rápido a cada aproximação, a cada olhar trocado, a cada abraço dado, a cada palavra dita... Você faz planos para o futuro - um futuro incerto -, que na sua cabeça será o melhor momento da sua vida, mas, aí... Descobre que está enganada, que não passou de uma diversão...
- Não tenho o que falar.
- Eu te desculpo.
Os dois se beijam e dormem.
No dia seguinte, no colégio...
- Diretora, acha que vão ficar bem? - pergunta Mary.
- Para ser bem sincera... - fala Márcia - Não. Não acho que eles deveriam ter ido para lá, podem morrer a qualquer hora. Acho, que dessa vez, ultrapassamos o limite.
- Agora não tem mais volta. Se eles perderem, terão morrido em vão, pois, a Corporação NOM irá seguir com seu plano, e todos morreremos.
- Você está me aborrecendo. Está me fazendo lembrar de que não fiz nada para impedi-los... Fiquei anos à procura das minhas filhas e quando as encontrei, não sabia que elas eram minhas filhas. Quando descobri isso, não pude contar para uma delas porque o Juan havia raptado ela. E... - Márcia estava chorando - E... E acabou matando ela... Só tenho uma filha (de sangue) viva, e jamais quero perdê-la, infelizmente, não sei se isso vai acontecer... Só espero que ela não morra nesse jogo.
- Pelo menos você ganhou mais três filhas.
- A vida não é feita de trocas, Mary.
- Bom, diretora, não é esse o motivo de eu estar aqui na sua sala a aborrecendo.
- Então qual é? - perguntou Márcia limpando as lágrimas.
- Liguei para a polícia, vou me entregar.
- O quê?
No jogo...
- Acordem! - fala Jéssica assustada.
Os três acordam.
- O que foi? - pergunta Paz.
- Escutei um barulho. Tem pessoas aqui. Precisamos fugir - responde Jéssica.
- Deve ter sido um sonho, Jéss - fala Leonardo.
- Está dizendo que eu estou louca? Se eu falei que eu escutei alguém é porque eu escutei alguém! Precisamos sair daqui!
- Não vão a lugar algum - fala um menino com uma arma na mão.
Continua...
- Não conseguiu dormir? - pergunta Jéssica para Leonardo.
- Não - responde ele.
- Nem eu...
- Alguém tem que vigiar, não é mesmo? Vai que eles nos acham e nos matam aqui... e, eu ainda acho que não deveríamos ter feito essa fogueira, eles podem nos achar.
- Obrigada.
- Por quê?
- Por ter me salvado daquela menina...
- Não há de quê.
- Obrigada mesmo assim.
Leonardo sorri para Jéssica.
- Desculpa.
- Hã?
- Por não ter sido fiel com você.
- Ah, Léo... Não vamos entrar nesse assunto de novo, né?
- A gente nem conversou sobre isso direito, Jéss.
- Olha, eu me decepcionei - e muito - com você. Não quero mais ficar entrando nesse assunto, sabe? Fui decepcionada, e sabe o que é isso? Nós nos decepcionamos quando depositamos todas as nossas expectativas e esperanças naquele que você ama. Você confia demais, acredita demais, e acaba sofrendo no final. Você conhece uma pessoa que faz seu coração bater mais rápido a cada aproximação, a cada olhar trocado, a cada abraço dado, a cada palavra dita... Você faz planos para o futuro - um futuro incerto -, que na sua cabeça será o melhor momento da sua vida, mas, aí... Descobre que está enganada, que não passou de uma diversão...
- Não tenho o que falar.
- Eu te desculpo.
Os dois se beijam e dormem.
No dia seguinte, no colégio...
- Diretora, acha que vão ficar bem? - pergunta Mary.
- Para ser bem sincera... - fala Márcia - Não. Não acho que eles deveriam ter ido para lá, podem morrer a qualquer hora. Acho, que dessa vez, ultrapassamos o limite.
- Agora não tem mais volta. Se eles perderem, terão morrido em vão, pois, a Corporação NOM irá seguir com seu plano, e todos morreremos.
- Você está me aborrecendo. Está me fazendo lembrar de que não fiz nada para impedi-los... Fiquei anos à procura das minhas filhas e quando as encontrei, não sabia que elas eram minhas filhas. Quando descobri isso, não pude contar para uma delas porque o Juan havia raptado ela. E... - Márcia estava chorando - E... E acabou matando ela... Só tenho uma filha (de sangue) viva, e jamais quero perdê-la, infelizmente, não sei se isso vai acontecer... Só espero que ela não morra nesse jogo.
- Pelo menos você ganhou mais três filhas.
- A vida não é feita de trocas, Mary.
- Bom, diretora, não é esse o motivo de eu estar aqui na sua sala a aborrecendo.
- Então qual é? - perguntou Márcia limpando as lágrimas.
- Liguei para a polícia, vou me entregar.
- O quê?
No jogo...
- Acordem! - fala Jéssica assustada.
Os três acordam.
- O que foi? - pergunta Paz.
- Escutei um barulho. Tem pessoas aqui. Precisamos fugir - responde Jéssica.
- Deve ter sido um sonho, Jéss - fala Leonardo.
- Está dizendo que eu estou louca? Se eu falei que eu escutei alguém é porque eu escutei alguém! Precisamos sair daqui!
- Não vão a lugar algum - fala um menino com uma arma na mão.
Continua...
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