Os atores de Dulce Amor dizem que não é fácil trabalhar no prime time enquanto confessam que a novela é um sucesso porque as pessoas se cansaram de ver agressões e violências na TV. Desmentem rumores de um namoro e confirmaram que é o último ano dos TeenAngels.
São jovens, famosos, e se reconhecem com boa sorte. Logo depois de serem escolhidos por Cris Morena para Casi Angeles, e de uma fenomenal carreira com a banda pop TeenAngels que segue vigente. Rocío Igarzábal (22) e Nicolás Riera (26) celebram a repercussão de Dulce Amor e o espaço que lhes deram o produtor Quique Estevanez a seus personagens Brenda Bandi e Lucas Pedroso, dentro de uma história que conta com um grande elenco.
A quem atribuem as boas medições?
RIERA: O sucesso geral que todos estão relaxados e só se concentram em dar o melhor de si. E está bom o tanto de pessoas que nos seguem. Há uma energia incrível no elenco. Não existem os ares de diva ou de divos, ninguém acredita. Todos se somam por mais que sejam consagrados. Arturo Bonín, Georgina Barbarossa, María Valenzuela tem a maior onda com a gente que está começando , nos dão conselhos, e nós os escutamos. Os livros te pegam incrivelmente e os autores dão importância a todas as histórias, como a nossa que representa o amor adolescente. Dulce Amor apareceu em momentos que se mostrava muito muita agressão e violência na televisão, então as pessoas que se identificaram com um produto mais alegre, com mais amor e ingenuidade.
Como se vê a faceta do ator?
IGARZABAL: Vou aprendendo dia a dia, sou muito aberta a escutar opiniões, a aceitar erros, gravo o capítulo e me vejo para me corrigir. Quando comecei em Dulce Amor deixei de me exigir mais senão, não me passava bem. Nunca quis que atuar fosse eu obrigação. Terminei o colégio, me escrevi para estudar publicidade e ma chamaram para fazer um casting para Casi Ángeles e Jake & Blake porque haviam me visto no musical Tarzán que fizemos com amigos de San Isidro. Fui com amigas e fui selecionada... Cheguei trabalhando cinco anos sem parar.
R: Feliz. É minha paixão. Eu gosto de crescer provar coisas, gerar coisas, desafios, personagens. A atuação é uma adrenalina que me atrae e me faz ir por mais.
Você toma aulas de interpretação?
I: Atuo desde os 13 anos de idade, nunca fui a uma escola de teatro, mas no colégio Nuestra Señora de la Unidad tinha comédia musical, algumas em inglês durante muitos anos. Essa é minha maior escola, que nunca deixei de praticá-lo, me diverti, cantar e dançar.
R: Tomei aula de atuação com Gustavo García Aller em San Fernando, que por questões de tempo não pude ir aos cursos mas tomei aulas particulares uma vez por semana, todas as segundas.
Quem são seus referentes?
I: Eu gostava muito de Heagh Ledger, quando eu era pequena eu pensava que iria me casar com ele. De mulher eu gosto de Julia Roberts, e de Argentina eu gosto de Sabrina Garciarena em Maltratadas e Leticia Bredice em El Elegido.
R: Eu gosto dos atores que não ficam confortáveis. Neste caso, Edward Norton e Jhonny Depp, me parecem terríveis, muito bons, e extremos.
Rocío, vem de uma família de atores, não?
I: Sim. Meu primo Ramiro (Igarzábal Silveyra) atuou em Consentidos. Se bem que minha irmã mais grande (Lucía) é psicóloga,a mas nova (Martina) está ligada para a arte de estudar fotografia, e minha mãe toca guitarra, canta... São coisas que estimulam. Minha tia segunda é Soledad Silveyra mas não cruzou palavras com ela.
Em um dos capítulos, Brenda teve sua primeira vez com Lucas. Acredita que a iniciação sexual passou de ser um momento importante a um simples procedimento?
I: É um tema delicado. Hoje em dia se desvalorizou um pouco o lindo que pode chegar a ser esse momento. Tem que gerar certa coincidência, mais cuidado é fundamental, do que significa essa união, esse momento e do amor que gera. Hoje em dia com o tema d álcool, as drogas, tudo é confuso e se meteu tudo na mesma bolsa. É muito bom mostrá-lo em uma novela, para que saibam que ainda existe, e é bonito fazer com a pessoa que ama. Hoje em dia, custa muito a mulher dizer que não, tem medo, porque podem julgá-la, e realmente dizer que não é positivo.
Interpreta um ladrão, viu algum personagem que te inspirou?
R: Mais que ladrão, Lucas é um vigarista. Pensei em Nueve Reinas, onde Darín e Pauls enganam todo o tempo sem violência. É uma criança que passou mal a adolescência, sofreu muita a diferença social, então anda buscando crescer de uma má maneira. Minha adolescência foi muito distinta, meus velhos sempre me deram liberdade, e não me faltou nada. Por isso é bom compor algo diferente.
Que importância vocês dãs a fama e ao dinheiro?
R: Sou uma pessoa que desfruta de coisas simples: família, amigos, uma cena, o rio onde faço wakeboard. E se, obvio que o dinheiro ajuda, é algo que está ótimo, mas não é um objetivo, e a fama nem é, mas é verdade que te dá certos benefícios.
A revista 'Paparazzi' publicou que estavam saindo; o que sentiram sendo que os dois estavam em casal?
I: Entram por um ouvido e sai por outro. Estou muito tranquila, feliz com meu namorado (Coco) que não é do ambiente, concerta os carros, e ele gosto dos esportes, como esquiar, surf... Quando um está seguro, em equilíbrio, essas coisas não geram nada. Nunca me disse "che me irrita muito"
R: É lógico que acontece. Devemos estar fazendo as coisas bem na ficção para que pensem que acontece algo verdadeiro entre nós. Li a revista em que falavam das cenas super quentes, e nada a ver. É parte do jogo. Talvez se não estivéssemos fazendo bem, talvez não teriam inventado. Tudo passa.
O fim dos TeenAngels
Este 2012 será a despedida dos TeenAngels. O quinteto em que participam Rochi Igarzábal e Nicolás Riera (com Peter, Gastón e Lali) grava o último CD que já conta com o primeiro corte. Baja El Telón. "É a despedida dos TeenAngels e será com tudo", promete "Rochi" Igarzábal, quem evita contar detalhes das duas funções que duram no Gran Rex. "Estou tentando aproveitar. Estes 4 anos fui me surpreendendo e um nunca sabe. Mas no dia em que tudo terminar vai ser triste", completa Nico.
Seguem em contato com Cris Morena?
R: Não. Só com Gustavo (Yankelevich) pelos TeenAngels. Sabemos que sempre estará presente e seguramente nos acompanhará no Gran Rex. Estou seguro de que nos vê e é uma referencia para escutar os conselhos.
I: A amo muito, e acredito que foi a melhor escola que pude ter para começar na tv.
Nicolás, participou em "Bailando 2011", e quando voltar Tinelli vão competir. te gera algo ao conhecer como trabalha e quem mede seu programa?
R: Nada. É parte do horário e está bom que haja de tudo na televisão. Eu aproveitei muito, me deu experiencia estar em um lugar com tanto rating, e com uma dinâmica tão grande. Marcelo comanda tudo, movimentos, vendo o que passa e o que não passa, era um desafio.
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