Jeito rebelde - Capítulo 11

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Desculpa
CENA I
Any e Poncho se beijaram por um bom tempo.
(Poncho) Que tal a gente ir para um lugar mais reservado?
(Any) Eu não sei...
(Poncho) Vamos, Any! Você vai gostar.
(Any) Poncho, eu não sei se essa é a hora.
(Poncho) E tem hora melhor pra acontecer se não essa?
(Any) Eu ainda estou triste com você.
(Poncho) Vamos fazer o seguinte: eu esqueço todas as suas fofocas e os seus 'nãos' e você me perdoa pelo o que eu fiz com a Euge.
(Any)Não seria melhor a gente deixar acontecer?

(Poncho) Ok! Mas pelo menos podemos ir para um lugar onde vai ficar só a gente? 
(Any) Tá! 
Poncho e Any se beijaram mais uma vez e depois os dois saem da balada de mãos dadas.

CENA II
(Lua) Ucker, foi bom ouvir sua opinião sobre mim, mas agora eu tô com sede.
(Ucker) Se você quiser eu busco um bebida pra gente.
(Lua) Não precisa! Eu mesma vou.
(Ucker) Ok! Não vou insistir.
(Lua) [dá um beijo no rosto de Ucker] Valeu!
Lua foi em direção ao balcão, mas no meio do caminho encontrou Arthur em uma mesa com a cabeça baixa.
(Lua) [sentando do lado de Arthur] Ei! O que aconteceu?
(Arthur) [chorando] Você tem toda razão! Eu sou um incompetente, sou só um bêbado que fica fugindo dos problemas...
(Lua) Não! Eu disse aquilo sem pensar, eu tava com raiva.
(Arthur) Lua, eu não quero ser desse jeito. Esse não sou eu. O que vou fazer?
(Lua) Não precisa se preocupar. Eu acho que a primeira coisa a se fazer é você ir pra casa, tomar um banho, beber um copo de leite e ir dormir.
(Arthur) Me ajuda?
(Lua) Te ajudar?
(Arthur) Sim, eu não vou conseguir chegar em casa sozinho. Chama um táxi que eu pago.
Lua olhou para um lado e viu Ucker já estava conversando com outra garota.
(Lua) Hum... Tá! Então vamos logo. 
Lua ajudou Arthur a se levantar e os dois saíram juntos da balada.

CENA III
(Ucker) Olá!
(Rochi) Oi, amigo da Any! 
(Ucker) Ah, é você! Pensei que fosse...
(Rochi) Outra menina que estivesse esperando um homem para ser beijada e depois jogada fora.
(Ucker) O quê?
(Rochi) Você pensou que eu fosse uma dessas garotas oferecidas que tem aqui na balada.
(Ucker) F-ficou difícil te reconhecer nessa escuridão.
(Rochi) É... Balada não tem muita luz mesmo.
(Ucker) Você viu a Any?
(Rochi) Não, também estava procurando ela.
(Ucker) Estava? Desistiu por quê?
(Rochi) Eu não desisti. Só parei para conversar com você.
Rochi olhou pro lado e viu que Euge vinha em sua direção.
(Rochi) Essa garota chata de novo.
(Ucker) Quem?
(Euge) Estava falando de mim por acaso?
(Ucker) Uau!
(Euge) Desculpa, gato! Mas você se interessou por mim num péssimo dia.
(Rochi) Agradeça por isso, Ucker. Essa daí é rodada.
(Euge) Menina, olha como você fala de mim!
(Rochi) O que você veio fazer perto de mim?
(Euge) Eu percebi que você estava procurando a Any e eu sei onde ela está.
(Rochi e Ucker) Sabe? Onde?
(Euge) Ela saiu com o Ponchinho agora a pouco.
(Rochi) Droga! Eu falei pra Any não ser tão fácil.
(Ucker) A Any é uma cabeça-dura mesmo.
(Euge) [se afastando] Gato, me liga depois! Beijinho!
(Rochi) Ela é uma oferecida!
(Ucker) Você vai me desculpar, Rochi, mas para um homem como eu, que está na seca há não sei quanto tempo, essa loirinha aí é uma delicinha.
(Rochi) Ai que nojo, garoto! Olha, eu vou pegar um táxi e você aproveita a sua delicinha, tá!? Fui!

CENA IV
(Mãe de Euge) Oi, filha! Perdi você de vista.
(Euge) Voce tava me vigiando, mãe?
(Mãe de Euge) Eu? Não! Só queria saber quais eram os garotos que você pegou para que eu não pegasse também.
(Euge) Você trai o papai na cara dele, né?!
(Mãe de Euge) Filha, já conversamos sobre isso. O que eu não encontro em casa, eu procuro fora.
(Euge) Tá! Tá! Agora vamos embora.
(Mãe de Euge) Mas já? Eu peguei só dois garotinhos.
(Euge) MÃE!
(Mãe de Euge) Tá bom... Que pena! Vamos!
(Euge) Vamos que eu tenho coisas mais importantes pra fazer.

CENA V
Ao ouvir o que o médico disse, a mãe de Gas permaneu em estado de choque e depois chorou muito. Tentou ligar para o celular de Rochi várias vezes, mas só dava caixa postal. No meio da madrugada, o médico chegou com mais uma notícia.
(Médico) Senhora Dalmau, eu entendo que a senhora está muito abalada com a notícia que eu lhe trouxe da última vez, mas acho que você vai ficar um pouco melhor agora.
(Mãe de Gas) O que foi, médico?
(Médico) Seu filho já acordou e você pode falar um pouquinho com ele.
(Mãe de Gas) Graças a Deus!
(Médico) Antes da senhora ir, eu poderia te fazer um pergunta, além dessa que eu acabei de fazer? 
(Mãe de Gas) Claro.
(Médico) O Gaston não tem pai? É que eu vi uns parentes com você, mas não vi o pai dele.
(Mãe de Gas) Nós somos divorciados. Separamos quando o Gas tinha três anos.
(Médico) Eu lamento...
(Mãe de Gas) Posso ir agora?
(Médico) Sim, sim! Me acompanhe!

CENA VI
Rochi chegou em casa e viu que o telefone estava cheio de mensagens. Quando terminou de ouvir as mensagens deixadas pela mãe de Gas, pegou a bolsa de volta e saiu correndo. No hospital...
(Rochi) Moça, eu preciso saber se o Gaston Dalmau continua no mesmo quarto.
(Recepcionista) Senhorita, não estamos no horário de visitas.
(Rochi) Não foi isso que eu te perguntei.
(Recepcionista) Desculpe, senhorita. É que como não estamos no horário de visitas, não podemos informar os quartos dos enfermos.
(Rochi) Nem para uma enfermeira?
(Recepcionista) E onde estaria essa enfermeira?
(Rochi) Sou eu! É que fui chamada as pressas para f-fazer um plantão. 
(Recepcionista) Nessa caso, acredito que está tudo bem. Deixa eu ver... O senhor Dalmau se encontra no quarto 233 no 3º andar.
(Rochi) Obrigada!
Rochi subiu as escadas correndo e quase sem fôlego, entrou no quarto 233 e deu de cara com uma enfermeira de verdade.
(Enfermeira) Desculpe, senhorita, mas não estamos no horár-
(Rochi) EU JÁ SEI! MAS O MEU NAMORADO ACABOU DE SE TORNAR PARALÍTICO, ENQUANTO EU ESTAVA CURTINDO NA BALADA E EU PRECISO PEDIR PERDÃO PRA ELE.
(Gas) Rochi? É você?
(Euge) Assim meu plano ficou sem graça...
Rochi nem percebeu a presença de Euge e foi em direção a Gas. Deu um pequeno empurrão na mãe dele e o abraçou.
(Rochi) Desculpa, Gas!

Continua
Creditos a web série: Just Taylor

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